Crítica: O Vencedor (The Fighter)

Ficha Técnica:

Título Original: The Fighter
Gênero: Biografia, Drama, Esporte
Direção: David O. Russell
Roteiro: Eric Johnson, Keith Dorrington, Paul Tamasy, Scott Silver
Produtores: Darren Aronofsky, David Hoberman, Dorothy Aufiero, Mark Wahlberg, Paul Tamasy, Ryan Kavanaugh, Todd Lieberman
Elenco:
Erica McDermott (Cindy 'Tar' Ecklund)
Melissa Leo (Alice)
Jenna Lamia (Sherri Ward)
Dendrie Taylor (Gail 'Red Dog' Eckland Carney)
Amy Adams (Charlene)
Robert Wahlberg (Prison Guard)
Jack McGee (I) (George Ward)
Christian Bale (Dickie Eklund)
Bianca Hunter (Cathy 'Pork' Eklund)
Chanty Sok (Karen)
Anthony Molinari (Shea Neary)
Mark Wahlberg ('Irish' Mickey Ward)
Sean Patrick Doherty (Jimmy)
Jackson Nicoll (Little Dickie)
País de Origem: Estados Unidos da América
Estreia no Brasil: 4 de Fevereiro de 2011
Estreia Mundial: 2010
Duração: 115 minutos

Primeira crítica do Ei Tudo Aki, e espero que seja bem recebida... =)

Porém, devo lembra-los que aqui é um espaço onde todos podem expressar suas idéias, e com certeza discordar de mim ou de qualquer um que faça comentários, sempre com respeito.

Vamos lá!

"O Vencedor" (The Figther), filme dirigido por David O. Russel (Três Reis), é um filme baseado numa história real sobre um lutador de boxe e seus diversos problemas com seu irmão, ex-lutador e viciado em Crack, e sua família que não o apoia.

Neste filme temos nomes famosos como Mark Wahlberg (Os Infiltrados, Os Outros Caras), Christian Bale (Batman Begins, O Cavaleiro das Trevas) e Amy Adams (Encantada, Vira-Lata). A história se desenrola quando temos Micky Ward (Wahlberg) tentando ganhar a vida asfaltando ruas e treinando com seu irmão mais velho Dick (Bale), viciado em crack que vive se gabando de que derrotou Sugar Ray

Com sua mãe Alice (Melissa Leo) como empresária, ela tenta alavancar a carreira de Micky, negociando lutas, enquanto Dick está se perdendo no Crack e afundando cada vez mais na fantasia e mundo perdido das drogas.

Após uma luta desastrosa com um oponente 9 kilos maior que Micky, e uma proposta ótima de treino em Las Vegas, é onde realmente o filme começa a te prender. Micky conhece Charlene (Adams), no qual o faz tomar um rumo diferente a sua vida, para que sua família não tome as decisões por ele, e para que siga sua vida por si só, acreditando que a família dele o gerenciava mal (exemplo da luta desigual).

Com produção de bons nomes, como do próprio Wahlberg e Darren Aronofsky (O Lutador, Cisne Negro), o filme foi indicado a 7 Oscar's, incluindo melhor filme e melhor direção. Christian Bale foi ganhador do Oscar de melhor ator coadjuvante por este filme em que, modéstia a parte, ele estão magnífico, tanto quanto a ótima Natalie Portman por seu papel extraordinário no excelentíssimo Cisne Negro (logo teremos uma crítica dele). Amy Adams tem uma ótima atuação também, não deixando de lado a empatia que caracteriza sua personagem, assim como o entrosamento da família inteira, dando aquele ar antigo de fundamentos familiares, onde tudo é feito em família e não é permitido ninguém de fora, típico do interior americano.

A fotografia do filme também é ótima, assim como a caracterização para a época... Tudo até o momento impecável, se não fosse por um detalhe: MARK WAHLBERG. O filme tinha tudo para ser do melhor e mais impecável possível, porém as cenas de lutas e a tentativa de Walhberg se tornar um pugilista não são admiráveis, tampouco convincente, passível do esquecimento e dando ênfase ao personagem secundário de Bale...

Este foi o trunfo para a premiação de Bale: além da atuação maravilhosa e impecável, não se falou muito na personagem principal de Wahlberg, deixando assim espaço livre pro talento do premiado ator coadjuvante (sendo até considero principal por muitos).

"O Vencedor" é um drama que não é forte, não te faz chorar rios de lágrimas, nem mesmo te prende a respiração, mas é um filme que merece ser visto pela ótima história real, pelo envolvimento das personagens e com certeza pela atuação de Christian Bale, que até emagreceu bastante do Batman musculoso, até o Dickie Eacklund, viciado em crack.

4 de 5 estrelas